Eurovision Song Contest apareceu na segunda metade década de 50 nas televisões dos europeus como mais uma festividade que teve a finalidade de aproximar os vários países do velho continente, após os anos a que se dedicaram à longa recuperação dos traumas de guerra.Este grande acontecimento que se tem realizado todos os anos até hoje, pretendia mostrar a variedade cultural de cada nacionalidade e diferenciá-la destacando a que mais agradava a maioria. Assim, numa exposição das canções de cada país, havia uma competitividade saudável, inteligente e cultural que dispersava o clima de guerra e unia todas as nações para que acontecesse um mega evento comum.
Tendo esta meta como consciência, todos participavam jogando com o melhor que tinham e conseguiam fazer, ao nível da música. O que fez com que a exigência fosse aumentando e os concorrentes tivessem de recorrer a vários truques para conquistarem a vitória.
Inicialmente os truques baseavam-se numa música mais ousada, num/a interprete mais sedutor/a, numa voz cativante. Depois os vestidos, as coreografias, os penteados, as posturas e deslocações no palco. Já numa de tudo ou nada surgem os jogos sensuais. De seguida, efeitos especiais como explosões, fogos e ventoinhas. Como se não bastasse começaram a validar a vida pessoal dos intérpretes: menores que fingem a idade, mudanças de sexo, as opções sexuais e religiosas. Enfim…
É claro que nem todos alcançaram o sucesso, até houve uns que foram o fracasso.
O que pretendo com este blá, blá, blá todo é que todos analisemos estes fenómenos, com muito carinho e atenção e que numa de previsão, pensemos no que poderá levar os próximos concorrentes à vitória - tendo em conta que, há uns anos para cá, uma bela canção interpretada por uma cantora com muito talento e uma boa voz, já não vingava nos palcos da Eurovisão, com a excepção da “Molitva” canção vencedora, interpretada pela Marija Šerifović que representou Servia este ano.
Pensemos em tudo isso e, vocês com os vossos comentários e nós apresentando algumas retrospectivas referentes a este tema, vamos prever as próximas tendências e quem sabe sugerir algumas para os próximos interpretes que venham a defender a nossa bandeira.
De: EL




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